quinta-feira, 16 de maio de 2013

3° Encontro de Pedagogia Hospitalar

3° Encontro de Pedagogia Hospitalar






III Encontro de Pedagogia Hospitalar de Blumenau 

Dias 13 e 14 de junho de 2013

Local: Auditório ICDS  -  Hospital Santo Antonio

Tema: Ensino, Humanização e Saúde: Uma prática interdisciplinar

Dia 13/06 

19h - Palestra de abertura:  Intervenção didática pedagógica na classe hospitalar.

Palestrante: Msc Marcelo Clemente
Dia 14/06

8h30 - Palestra: Atuação ética e profissional no contexto do hospital.


Palestrante: Msc Mirta Pacheco

13h30 - Palestra: O médico, o pedagogo e a criança no tratamento de doenças crônicas.


Palestrante: Dr. Marcelo de Faria

16h - Palestra: Biblioterapia no contexto hospitalar.


Palestrante: Jacqueline Schalm


Valor da inscrição: R$ 30,00

Maiores informações e detalhes sobre as inscrições pelo fone: 

(47) 3231-4089 com Márcia.

E-mail: icds@hsan.com.br

Realização:













domingo, 5 de maio de 2013

O prazer de ensinar em classe hospitalar


O prazer de ensinar em classe hospitalar - Relatos sobre a Classe Hospitalar do Hospital A.C. Camargo


O sonho de Dona Carmen Prudente de ter uma escola dentro de um hospital parecia impossível para alguns na década de 1960. Ela afirmava que as crianças conseguiam vencer a doença, mas não conseguiam vencer na vida sem educação. Há exatos 25 anos a Escola Especializada Schwester Heine surgiu para mudar essa história.

Dona Genoveva Vello, Diretora da Escolinha, conta como foi o processo dessa conquista. "Entrei como voluntária no Hospital no dia 13 de outubro de 1967. Buscávamos contato com a prefeitura, por meio da qual conseguimos a abertura da Escola e, posteriormente, também o apoio da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo. Hoje somos referência nacional em classes hospitalares", afirma.

Próximo a essa importante data para o Hospital A.C.Camargo também é comemorado o Dia do Professor (15 de outubro) e, segundo as professoras da Escolinha, a união desses dois universos - da saúde e educação - é prazerosa, emocionante e gratificante.

Iara é uma das 14 professoras que hoje trabalham diariamente na Escolinha. Há 11 anos no Hospital, ela conta que o maior prazer no seu trabalho é ver uma criança bem, brincando em momentos como o da festa do Dia das Crianças, realizada na última quarta-feira. "Temos uma relação bem próxima com os pacientes. Vê-los brincando, correndo e se divertindo depois do tratamento é um sentimento maravilhoso".

Há 12 anos na Escolinha, a professora Regiane diz que há uma enorme diferença entre ensinar em uma escola normal e em classe hospitalar. "Aqui nós ensinamos a quem realmente quer aprender. Não precisamos ficar gritando, pedindo atenção. Na maioria das vezes os próprios pacientes pedem atividades pedagógicas", comenta.

Como em qualquer outro trabalho, há um período de experiência e de adaptação à realidade de um hospital oncológico. "Nesse momento enxergamos que nossos problemas são mínimos e que só devemos agradecer por termos a vida que temos", completa a professora Camila, há oito anos no Hospital. "Aqui dentro nós só aprendemos. É uma oportunidade única", afirma.

Há muitos casos emocionantes e marcantes. "Tive um paciente índio, que mora em uma tribo em Roraima. Ele nunca tinha saído de lá e veio fazer o tratamento aqui no A.C.Camargo. Uma criança como essa enfrenta muitas dificuldades: estar longe da mãe, distante de casa, em um ambiente totalmente diferente do que está acostumado e por uma causa que já é por si mesma delicada. Lidar com esse tipo de situação é uma experiência incrível e, casos como esse, a gente nunca imagina ter", lembra a professora Iara.

"É muito bom ver que a vida dos nossos alunos continua depois que saem daqui. Outro dia encontrei um paciente que foi tratado aos 13 anos e, atualmente, está estudando música", também lembra a professora Regiane. "É um trabalho imensamente gratificante, aprendemos muito mais com eles do que podemos ensinar. É uma lição de vida a cada dia".

No dia dos Professores, essa é uma homenagem do Hospital A.C.Camargo a todas as professoras da Escola da Pediatria Schwester Heine e também do país.

Oncologia Pediátrica: a importância do acolhimento e humanização


Oncologia Pediátrica: a importância do acolhimento e humanização






O tratamento do câncer em crianças e adolescentes teve uma incrível evolução nas últimas décadas, permitindo probabilidade de cura em torno de 70% para muitas das doenças e em algumas delas os índices chegam a mais de 90%. Em virtude deste sucesso terapêutico, um dos focos principais tem sido a humanização do tratamento e a redução da sua toxicidade.

A criança em tratamento oncológico vivencia experiências dolorosas e desagradáveis, em ambiente estranho e muitas vezes agressivo, o que geralmente repercute no seu desenvolvimento psicossocial e intelectual, além de poder influenciar negativamente na aceitação do tratamento. A humanização do tratamento tem como objetivo principal desfazer esse cenário.

O tema humanização do tratamento em oncologia pediátrica, além de ser muito atual, tem assumido uma importância considerável dentro da terapêutica desses pacientes.

As medidas básicas de humanização incluem:
- Em ambiente hospitalar, recepcionar o paciente e sua família com carinho, atenção e cordialidade.
- Tratamento individualizado e especializado.   
- Acompanhamento do cuidador durante a internação e nos procedimentos aos quais a criança for submetida.
- Adequada informação sobre diagnóstico, tratamento e prognóstico para os pais da criança.
- Sedação para realização de procedimentos dolorosos.
- Sala ou espaço de brincar dentro do centro de tratamento.

Entende-se por tratamento especializado aquele conduzido por médicos especialistas em cancerologia pediátrica em conjunto com equipe multiprofissional treinada para o atendimento pediátrico, o qual tem particularidades peculiares e distintas dos adultos.

O tratamento individualizado é aquele realizado em espaço físico específico para a criança, de preferência com características infantis para que a criança possa se distrair com um ambiente mais amistoso e alegre, como deve ser a infância.

Toda criança em tratamento de qualquer doença tem o direito de um acompanhante em suas internações e durante todos os procedimentos e consultas realizadas. Por este motivo o Hospital deve dispor de condições adequadas para essa prática, tais como alimentação, espaço, conforto e higiene.

Pais e pacientes têm o direito de serem informados sobre a doença e seu tratamento. Na prática clínica observa-se que quanto maior o grau de informação maior a aderência do paciente e seus familiares ao tratamento. 

Quando se propõe tratamento humanizado para crianças e adolescentes, a escola tem papel primordial. O estudar, aprender, relacionar-se atuam diretamente na auto-estima da criança, permitindo sentimento de superação além de recreação e crescimento pessoal.

A escola dentro da unidade de internação é vista pelo paciente e seu familiar como um "oasis" dentro de um ambiente desagradável, de dor, de exílio, de restrições. Na escola a criança deixa, por algumas horas, de ser paciente e volta a ser criança.

Desde a década de 80 as crianças e adolescentes tratados no Hospital A.C.Camargo têm à sua disposição a escola hospitalar Schwester Heine. Além disso, todos os projetos relacionados à humanização do tratamento do departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital A.C.Camargo fazem parte do Grupo AFETO (Apoio à Família Em Tratamento Oncológico), composto por uma equipe multiprofissional, cujas ações, além das descritas acima, ainda incluem:
- Brinquedo terapêutico: modalidade através da qual a criança entende sua doença e seu tratamento por meio de brinquedos que são confeccionados com essa finalidade. Com o brinquedo terapêutico a equipe de tratamento cria um elo de comunicação com a criança de uma forma que ela possa compreender de acordo sua etapa de desenvolvimento.
- Reuniões com pais e paciente: além de permitir a troca de experiências, é mais um canal para comunicação entre a equipe multidisciplinar com o paciente e família.
- Acampamentos terapêuticos: os acampamentos para crianças e adolescentes em tratamento, ou já tratados de câncer, têm efeito direto na qualidade de vida destes pacientes:
- Permite a libertação da super-proteção imposta pelo hospital e pela família.
- Permite a socialização com outros pacientes em etapas diferentes do tratamento, propiciando trocas de experiências.
- Permite aproximação com a equipe de tratamento fora do ambiente hospitalar.
- Permite a recreação, diversão e entretenimento, o que proporciona um reabastecimento de forças para prosseguir o tratamento.
 Breve histório da Escola Especializada Schwester Heine:
Com a proposta de evitar que os pacientes da Oncologia Pediátrica perdessem aulas e provas por não terem acesso ao convívio escolar em razão do tratamento, a fundadora do Hospital A.C.Camargo, Carmen Prudente, criou ao lado da pedagoga Maria Genoveva Vello a primeira unidade de ensino dentro de um hospital oncológico em 15 de outubro de 1987. Carmen afirmava que as crianças conseguiam vencer a doença, mas não conseguiriam vencer na vida sem educação e a Escola veio para mudar esta história.
Nascia, portanto, a Escola Especializada Schwester Heine, que recebeu este nome em homenagem à enfermeira alemã, Heine, vinda da Segunda Guerra Mundial para trabalhar no então Hospital do Câncer. Schwester vem de Krankenschwester, que significa enfermeira no idioma alemão.

Sobre a Escola Schwester Heine
A Escola Schwester Heine, carinhosamente chamada também de Escolinha da Pediatria, é hoje uma referência nacional em classes hospitalares e seu corpo docente orienta a abertura de projetos semelhantes em outros hospitais. Além disso, promove juntamente com o Centro de Ensino do Hospital desde 2009 um curso de Extensão em Pedagogia Hospitalar, formando assim novos profissionais capacitados a atuar na área. Para participar é necessário ter Formação em Pedagogia e/ou licenciatura plena.
A Escola da Pediatria zela pelo desenvolvimento integral de seus alunos, pacientes do Hospital A.C.Camargo, oferecendo atividades educativas, pedagógicas, recreativas e lúdicas que visam a diminuição do estresse e ansiedade e auxiliar na aderência e no sucesso do tratamento proposto pelas equipes clínicas, assim como integrar os pacientes ao convívio escolar e social.
Eficácia mais do que comprovada - O ano de 1995 é uma data eternizada na história da Escola Especializada Schwester Heine. Em janeiro daquele ano uma Lei municipal determinou que todos os professores de classes hospitalares deveriam entrar de férias ao mesmo tempo e, portanto, pela primeira vez em seus já oito anos de vida, a Escola fechou no período de férias. Ao retornar o corpo docente se deparou com um quadro nada agradável: os pacientes demandaram um aumento de 60% por analgésicos. Além de sentirem mais dor, os pacientes apresentaram maior irritabilidade e mais quadros de depressão, comprovando o quanto era eficaz a atuação da Escola.
A equipe médica da Pediatria, juntamente com os professores, encaminhou um relatório às autoridades públicas do município relatando os recentes episódios e as férias coletivas deixaram de ser obrigatórias. Desta forma, o corpo docente intercala as férias entre seus profissionais para que não haja interrupção das aulas, que ocorrem de segunda a sexta em dois períodos.

Diferenciais


São convidados a participar da Escola todos os pacientes em tratamento de câncer no Departamento de Pediatria - que atende a faixa de 0 a 21 anos - abrangendo todos os níveis de ensino, da pré-alfabetização até o final do Ensino Médio. O grande diferencial está em oferecer metodologias lúdicas, com diferentes recursos multimídia para atrair o aluno e desenvolver suas necessidades individuais.
Por se tratar de uma Escola em ambiente hospitalar, respeitar a condição clínica de cada paciente/aluno é fundamental. Dependendo de seu quadro, ele pode apenas brincar, fazer lição no próprio leito ou, até mesmo, ter suas atividades curriculares suspensas até o momento que ele esteja apto a participar novamente das aulas. Para isso, é constante a integração das professoras com as equipes médicas.

Os pacientes participam ainda de inúmeros passeios todos os anos como suporte para conteúdos trabalhados em classe ou simplesmente para lazer e, desta forma, propiciar a integração entre pacientes e famílias também fora do ambiente hospitalar. Além disso, todos os anos são realizadas as festas para os pacientes e familiares em comemoração ao Dia Das Crianças e Natal.
O corpo docente da Escola da Pediatria participa das reuniões clínicas interdisciplinares, incluindo os programas de Humanização dirigidos pela Oncologia Pediátrica. São os casos do Grupo de Estudos Para os Efeitos Tardios do Tratamento Oncológico (GEPETTO) e o Apoio à Família em Tratamento Oncológico (AFETO)

Serviço


Já na primeira consulta os pais recebem informações sobre a existência da Escola Schwester Heine e as atividades desenvolvidas. Quando ocorre a internação prolongada, as pedagogas entram em contato com a escola de origem do paciente para estabelecer uma parceria pedagógica que facilitará a continuidade do processo de aprendizagem. O principal objetivo é fortalecer o vínculo entre paciente e escola, sendo um local de aprendizagem e desenvolvimento.
Funciona de segunda a sexta nos períodos matutino e vespertino e em média atende 700 alunos por ano.

Estrutura


O Corpo Docente da Escola Especializada Schwester Heine que começou com apenas duas professoras é composto hoje por 14 professoras cedidas pelas Diretorias das Redes Estadual e Municipal de Ensino.
Os pacientes/alunos são atendidos em diferentes espaços: no Ambulatório da Pediatria, na internação do 6º andar, nos leitos, UTIs e Quimioterapia, localizados na Torre Prof. Dr. Ricardo Renzo Brentani (R. Tamandaré, 753, Liberdade), e continuam sendo atendidos na Radioterapia, 1º subsolo do Bloco B do prédio principal (R. Prof. Antônio Prudente, 211, Liberdade).

O Departamento de Oncologia Pediátrica organizou oito acampamentos, cujos benefícios terapêuticos têm sido demonstrados por muitas publicações em revistas médicas especializadas.

Todas as medidas de humanização do tratamento de crianças e adolescentes com câncer ajudam a acolher os pacientes e sua família provendo o suporte necessário para o enfrentamento da doença, influenciado diretamente no sucesso do tratamento.


Fonte: http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/criancas/oncologia-pediatrica-a-importancia-do-acolhimento-e-humanizacao--/22/

Simpósio sobre Inclusão - A adversidade e seus tesouros - Dia 17 de maio


INSCRIÇÕES DE 140,00 POR 100,00 ATÉ 10/05/2013, PREÇO ESPECIAL PARA GRUPO.
Inscrição pelo site www.wakeditora.com.br 





Sinopse:
Dia 17 de maio – sexta-feira

8 horas – credenciamento

9 horas – Conferência de Abertura – Eugênio Cunha – RJ
Tema: Práticas Pedagógicas para Inclusão e Diversidade

10h30 – pausa para o café

10h45 – Palestra – Patricia Aspilicueta – PR 
Tema: Educação de Surdos: a inclusão escolar do ponto de vista linguístico.

11h45 – palestra – Josele Teixeira – RJ
Tema: Avaliação Inclusiva 

12h30 – almoço

13h30 – Palestra: Marta Relvas em interlocução com Ana Cris Ferreira– RJ
Tema: A Inclusão na Prática - Lesão Cerebral

14h35 – pausa para café

14h50 – Palestra – Rogério Drago – ES 
Tema: Síndromes – Conhecer, Planejar e Incluir

15h45 – pausa para café

16h – Palestra – Lucy Silva e Regina Mara Conrado – Santos/SP
Tema: Um Olhar Comprometido e Afetivo sobre a Educação Inclusiva

17h – pausa para café

17h15 – Palestra – Maria Dolores Fortes Alves – SP
Tema: Inclusão – A Adversidade Esconde Tesouros

18h30 – pausa para lanche

19h00 – Conferência de Encerramento 
Palestrante – Simaia Sampaio – BA
Tema: Atitudes de Inclusão Diante dos Transtornos de Aprendizagem

20h30 horas – Encerramento

CERTIFICADO DE 13h

Realização: Wak Projetos Culturais

Local: Colégio Pedro II – Auditório Mario Lago

Rua Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ.

(em frente ao Centro de Tradições Nordestinas)

Valor: R$ 140,00

Inscrição: www.wakeditora.com.br

Informações: (21) 3208-6113 / 3208-6095

wakeditora@uol.com.br

Prof. Marcelo Clemente, ministra aula no curso de Pedagogia Hospitalar da PUC-SP - Maio/2013

Dia 04/05/2013, o Prof. Marcelo Clemente, ministrou uma aula no curso de Pedagogia Hospitalar: Atuação do Educador no Atendimento Pedagógico Domiciliário e Hospitalar, a convite da Coordenação do COGEA - Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.  

O tema das aulas foi: A Atuação do Pedagogo no ambiente Hospitalar - Resgatando a Humanização, através da Educação.

Durante a aula, foi abordado a importância da atividade do Pedagogo no ambiente hospitalar, suas possibilidades de atuação além da sala de aula, o ingresso do pedagogo na classe hospitalar e a realidade das Classes Hospitalares no Brasil.


Prof. Marcelo e alunas do curso de Pedagogia Hospitalar da PUC - SP.



Prof. Marcelo Clemente e Profª Terezinha Calil - Coordenadora do Curso juntamente 
 com alunas do curso de Pedagogia Hospitalar - PUC/SP.

A Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC-SP (COGEAE) é o setor responsável pelos cursos e atividades de especialização, aperfeiçoamento, aprimoramento e extensão da Universidade.

Há mais de 30 anos – sempre em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho – qualifica profissionais interessados nas áreas de Ciências Sociais, Comunicação, Direito, Educação, Exatas, Gestão, Línguas, Tecnologia e Teologia. 

A COGEAE também leva a experiência e a excelência acadêmicas da PUC-SP para todo o Brasil, em diferentes áreas do saber, por meio de parcerias e convênios elaborados conforme as necessidades de cada região.  



Além disso, oferece serviços de assessoria e consultoria, desenvolve pesquisas para subsidiar empresas, instituições de ensino, órgãos públicos e organizações não governamentais na área de educação continuada. 

Apresentação do curso de Pedagogia Hospitalar: Atuação do Educador no Atendimento Pedagógico Domiciliário e Hospitalar - 

Carga horária total do curso:  60 horas

Curso de extensão.

O profissional que desenvolve ações educacionais com crianças e adolescentes enfermos ou hospitalizados necessita de uma formação ampla, com conhecimentos diversificados, instrumental específico e recursos adequados para atender às dificuldades e limitações impostas por esse tipo de situação. O objetivo do curso é desenvolver essas habilidades e competências em pedagogos, educadores e estudantes da área.

O programa oferece subsídios teóricos e práticos para que esses profissionais realizem trabalhos pedagógicos com crianças e adolescentes em espaços e ambientes hospitalares, em instituições de saúde e em centros de reabilitação, utilizando estratégias de ensino e acompanhamento escolar. Além da abrangência da atuação desse profissional, há ainda uma preocupação no curso em tratar da sua inserção na equipe de saúde.

O conteúdo enfatiza a importância da compreensão do comportamento humano e de como desenvolver as potencialidades dessas crianças e adolescentes, considerando possíveis limitações físicas, motoras e perceptivas, além das implicações sociais, afetivas e emocionais normalmente presentes em situações de enfermidade, adoecimento e internação.
Outro aspecto abordado se refere à implementação do trabalho escolar dirigido a esse público, respeitando a legislação brasileira vigente, especialmente o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O profissional é preparado ainda para lidar com as perdas e a elaboração dos lutos nas situações de doenças, acidentes, limitações físicas e sensoriais.
Os profissionais são conscientizados sobre a importância das brinquedotecas hospitalares, obrigatórias nas instituições de saúde. Brincar é um direito da criança e envolve aspectos educacionais, psicológicos e de reabilitação relevantes. As aulas, teóricas e práticas, discutirão também questões como a interpretação das manifestações pessoais, por meio de desenhos, escrita, linguagem, expressão corporal e artística, histórias e contos, símbolos, sonhos e outros conteúdos inconscientes.